Igreja: A Família de Deus

Publicado em: 20 de novembro de 2017

Categorias: Devocionais

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O exercício da mutualidade na família cristã – Romanos 12.5

A igreja evangélica de hoje vive uma crise de comunhão. Prova disso, são as diversas denominações com as suas variadas doutrinas que surgem a cada dia. Mas, afinal, o que é comunhão? A palavra “comunhão” é derivada da palavra grega “koinonia” que significa ser parceiro, companheiro ou participante. Lowell Bailey resume assim o termo: “a comunhão tem a ver com aquela relação pessoal que os cristãos gozam com Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo.

Quem estabeleceu essa relação foi o Espírito Santo, que habita em todo cristão, unindo-o a Cristo e a todos os que são de Cristo.” A igreja primitiva é referência quando se fala em ter prazer na comunhão cristã. A igreja primitiva tinha prazer na Palavra de Deus, na adoração e no partir do pão (At 2.42). Era também uma igreja que se interessava pelas necessidades do próximo contribuindo com os seus dízimos e ofertas (At 4.32-35). Com isso, o SENHOR acrescentava à igreja diariamente novos convertidos (At 2.47).

 Como a Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém pode ser uma igreja forte na comunhão assim como foi a igreja primitiva? A resposta encontra-se no exercício da mutualidade cristã. Por mutualidade cristã entende-se o dever que cada crente tem com o outro enquanto família de Deus. Na Bíblia encontramos 36 mandamentos de mutualidade cristã (ex.: perdoai uns aos outros, amai uns aos outros, tende paz uns com os outros, sujeitai-vos uns aos outros, etc). É preciso urgentemente combater a crise de comunhão da igreja. Jesus afirmou que a igreja seria atrativa aos não crentes pela forma como os cristãos se relacionassem uns com os outros (Jo 13.35).

É sobre este importante assunto que, a partir do culto de hoje, iremos estudar. Que nós, como participantes da Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém, possamos ter prazer na comunhão de viver uns com os outros para que satanás não alcance vitória sobre sobre nós.