Teoria pelagiana: Não acreditam no pecado original e, por isso, não acreditam que todo homem nasce pecador. O pecado é livre escolha do homem. Mas a Bíblia claramente mostra que por um só homem entrou o pecado ao mundo e todos pecaram (Rm 5.12)
Teoria católico-romana: Somente as ações são pecado. Os desejos e afeições por trás do pecado tem natureza pecaminosa por produzir o pecado, mas não é pecado.
Teoria evolucionista: O pecado consiste em o homem ainda se permitir ser controlado pelos seus desejos.
RELAÇÃO ENTRE O PECADO ORIGINAL E O ATUAL
Como somos conectados com Adão, os homens depois da queda nascem em estado pecaminoso. Como ele pecou sendo nosso representante, esta culpa nos é imputada. Nascemos com natureza para violar propositalmente a lei (Ef 2.3). Em decorrência disso o homem possui a depravação total, ou seja, a corrupção agora faz parte da natureza do homem. Ele tem uma inabilidade total de querer fazer o bem (Rm 7.18-19).
O PECADO IMPERDOÁVEL
Deus é bondoso e perdoador, porém existe um pecado que a Bíblia trata como imperdoável: O pecado contra o Espírito Santo. Trata-se de um pecado que exclui todo o arrependimento, uma vez que é o Espírito Santo que nos convence do pecado e nos leva ao arrependimento (Mt 12.31-12; Jo 16.8). Como esse pecado não é seguido de arrependimento não há perdão. Mas como podemos saber se pecamos contra o Espírito Santo? Aqueles que temem o terem cometido podemos supor com razoável certeza que essas pessoas não o cometeram.
A UNIVERSALIDADE DO PECADO
Outro ponto importante acerca do pecado é que ele é universal, ou seja, todos pecaram e irão pecar, inclusive as crianças (1Rs 8.46; Sl 51.5).
IMPOSSIBILIDADE DE SALVAÇÃO
O maior desfecho do castigo em relação ao pecado é a morte. Tanto carnal como espiritual. Carnal: não há relatos na Bíblia que o homem seria mortal. Entende-se, até pela permissão que ele tinha, antes de pecar, de comer da árvore da vida. Uma vez tendo essa permissão, ele poderia existir de forma imortal (Gn 2.16). Espiritual: com a introdução do pecado o homem passa a ser criatura das trevas e não deseja mais fazer o bem (Jo 3.19-20; Rm 3.9-12; Sl 14.3; Sl 53.3) e com isso ele passa a ser condenado e merece a morte e não há como ele se salvar (Lc 18.26-27).
SALVAÇÃO PELA OBRA JUSTIFICADORA DE CRISTO
Porém, Deus, antes da fundação do mundo e do homem pecar, nos amou tanto que enviou seu filho para nos salvar (Jo 3.16), não por merecimento ou por obras, mas pela graça (dom imerecido) de Deus (Ef 2.1-10).
Glórias e louvores sejam dados a Deus pela Sua santa misericórdia e pelo Seu imenso amor, sem os quais você e eu estaríamos condenados.