Ó Morte, onde está a tua vitória?

Publicado em: 29 de março de 2018

Categorias: Estudos de Quinta Feira

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Ao longo da história cristã, sempre surgiram falsos mestres com seus falsos ensinos tentando de todas as formas negar a credibilidade e autoridade da Palavra de Deus. Dentre todos os ensinos cristãos, a ressurreição de Jesus foi uma das doutrinas mais atacadas.

Dentre esses ataques, se asseverou que Jesus não teria morrido, mas apenas desmaiado e posteriormente Seu corpo fora roubado pelos discípulos. Outros já chegaram a argumentar que as aparições de Cristo após a ressurreição foram embustes alucinatórios. Há aqueles que chegaram a afirmar que Cristo ressuscitou apenas espiritualmente. Como cristãos cremos que a ressurreição é um fato e há várias evidências que a comprovam. Quero destacar alguns.

1º) O medo do poder de Roma foi totalmente ignorado pelos discípulos quando o selo romano posto no túmulo foi quebrado (Lc 24.12).

2º) Tantos judeus quanto romanos admitiram que o túmulo estava vazio. Ninguém podia encontrar ou mostrar o corpo. Por isso, o silêncio dos judeus é tão significativo quanto o falar dos cristãos.

3º) De alguma maneira, diante da guarda romana, a pedra de quase duas toneladas foi removida da entrada do túmulo (Mc 16.1-6).

4º) Uma guarda militar romana, altamente disciplinada, deixou seu posto e precisou ser subornada pelas autoridades para mentir sobre o que realmente aconteceu (Mt 28.11-13). Foi justamente para evitar o roubo do corpo que a guarda foi exigida (Mt 27.64).

5º) Após a ressurreição, Cristo apareceu a mais de 500 testemunhas em diferentes situações e a maioria ainda estava viva quando Paulo escreveu a primeira carta aos Coríntios. Esta carta foi escrita entre 55 a 56 d.C. – cerca de 25 anos após a ressurreição.

6º) A evidência conclusiva contra a possibilidade de que os discípulos roubaram o corpo é a disponibilidade dos discípulos de sofrer e até morrer por sua fé, crendo que realmente houve a ressurreição do Senhor. E isto, depois de terem fugido e se escondido durante a crucificação.

Tais evidências nos mostram que a morte não foi capaz de deter a Cristo. A morte foi o último inimigo que Cristo venceu (I Co 15.54-55). Nossa vida não se resume apenas a este mundo (Hb 13.14). Nossa esperança vai muito além (I Co 15.19) e Cristo é a nossa garantia de vitória sobre a morte (Ap 1.18).

Por isso, a Páscoa para nós cristãos significa vida; vida não somente aqui, mas também após a morte.

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