O Batismo com o Espírito Santo – Parte 1

Publicado em: 20 de abril de 2017

Categorias: Estudos de Quinta Feira

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Batismo

Nesta semana iniciaremos o estudo sobre sobre o Batismo com o Espírito Santo, comparando a teologia da corrente reformada denominada Pentecostal, com a teologia das igrejas históricas, ou também conhecidas como tradicionais. Iniciaremos hoje pela visão Pentecostal.

A VISÃO PENTECOSTAL

Segundo o movimento pentecostal, não é suficiente que ela seja crente, para que uma pessoa seja batizada no Espírito Santo é necessário que ela tenha uma segunda experiência, uma segunda bênção, ou seja, “o batismo com o Espírito Santo acompanhado do falar em línguas.” Portanto, dentro do movimento pentecostal há dois grupos:

1) Que viviam antigamente sem Deus, mas se arrependeram, porém, ainda não falaram em línguas. Ainda não são batizados com o ESPÍRITO SANTO. Eles receberam a primeira bênção de Deus: a fé. Falta-lhes ainda receber a segunda bênção: o Batismo com o Espírito Santo.

2) Que viviam antigamente sem Deus, mas se arrependeram e falam em línguas. Estes são batizados com o ESPÍRITO SANTO.

Aqui as opiniões se divergem. Alguns dizem que é necessário:

  • Ter nascido de novo;
  • Viver obedecendo a Deus;
  • Vencer o pecado;
  • Orar constantemente.

Alguns dizem que se a pessoa ainda não recebeu o batismo com o Espírito Santo é porque ainda não teve fé suficiente. Dentro disso, há reuniões específicas para que a pessoa receba o Batismo com o Espírito Santo.

Primeiro argumento: Atos 2 – No Pentecostes, Lucas escreve que as 120 pessoas (At 1.15), reunidas no cenáculo em Jerusalém (At 1.13), ficaram cheias do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem (At 2.4).

Segundo os pentecostais, os discípulos de Jesus, andaram com Jesus, conheciam a Jesus, e portanto, já eram salvas, logo o batismo com o Espírito Santo é para pessoas já salvas, sendo uma segunda bênção. Portanto, o modelo acontecido no Pentecostes, deve ser modelo para todos os crentes, a prova disso é que as pessoas no Pentecostes falaram em línguas.

Na próxima semana veremos porque as Igreja tradicionais dentre elas, inclui-se a Igreja Presbiteriana do Brasil, não concordam com esta doutrina.

Continua na próxima semana.