A Graça de Ser Mordomo de Cristo

Publicado em: 11 de maio de 2015

Categorias: Devocionais

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I Pedro 4.10

O mordomo é a pessoa incumbida por um patrão da responsabilidade pela direção e administração da casa. A Bíblia fala de mordomos fieis a seus senhores: Eliezer, mordomo de Abraão (Gênesis 24.2) e José, mordomo de Potifar (Gênesis 39.4-6) são bons exemplos.

Deus nos colocou neste mundo como mordomos, afinal tudo pertence a Ele (Salmo 24.1). Temos a responsabilidade e o privilégio de cuidarmos das coisas do Senhor. Segundo Walter Kaschel, a doutrina da mordomia cristã é importante pelos seguintes aspectos:

1º) PARA QUE CRIEMOS O SENSO DO SAGRADO

Quando se entende que somos mordomos de Deus neste mundo, acaba-se a ideia de separação entre sagrado e profano. O culto a Deus não passa a ser restrito a um local e horário.

O bom mordomo de Cristo deve fazer de sua vida um culto. Ele deve honrar a Deus no trabalho, escola, família, negócios, namoro, etc.

Cristo é o exemplo máximo do bom mordomo de Deus. Ele fez de sua vida um culto a Deus. Cristo não se limitava a uma religiosidade fria e sem vida. Ele honrou a Deus num casamento (João 2.1-11), na praia (João 21.1-14), junto a um poço (João 4.1-30) e no campo (Mateus 6.25-34).

2º) PARA QUE CRIEMOS O SENSO DA RESPONSABILIDADE

Vamos prestar conta da nossa mordomia (Lucas 16.1-2). Prestaremos contas a Deus da forma como conduzimos a nossa vida, família, bens, recursos, talentos, tempo, dinheiro e oportunidades.

Jesus contou uma interessante parábola conhecida como “a parábola dos talentos” (Mateus 25.14-30). O talento era uma moeda de grande valor nos tempos de Jesus. Somente pessoas de posse tinham acesso a ela. Esta parábola fala a respeito de um homem que se ausentou do país e confiou seus bens aos seus servos. Ao primeiro foi dado 5 talentos, ao segundo 2 e ao terceiro 1 segundo a capacidade de cada um. Aquele que recebeu 5 multiplicou os talentos conquistando mais 5; o que recebeu 2 conquistou mais 2 e o que recebeu 1, temendo ao seu senhor, enterrou o talento (Mateus 25.24-25).

Os talentos simbolizam na parábola os dons e oportunidades dadas por Deus a cada um de nós. Paulo compara a igreja do SENHOR JESUS a um corpo, onde cada um tem uma função específica (I Coríntios 12.11-31). É dever do cristão não enterrar seus talentos, e sim multiplicá-los e usá-los com responsabilidade para a glória de Deus.

3º) PARA QUE CRIEMOS O SENSO DA DEPENDENDÊNCIA

“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é Ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8.17-18).

Este maravilhoso texto das Escrituras Sagradas nos ensina a vivermos na dependência de Deus. Devemos nos lembrar que é Deus que nos dá saúde para trabalhar e termos o nosso sustento. Quanto mais o homem prospera mais tem a tendência de se esquecer de Deus e confiar em si mesmo. Jesus alertou a respeito falando dos perigos das riquezas (Mateus 6.24).

Meu desejo é que você tenha um coração grato ao ETERNO DEUS e use seus dons e talentos para glorificá-Lo.

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