Estude: Apocalipse 6.12-17
Já trabalhamos os cinco primeiros selos. O primeiro selo (cavalo branco) representa a conquista (6.1-2). O segundo selo (cavalo vermelho) representa a guerra (6.3-4). O terceiro selo (cavalo preto) representa a fome e a pobreza (6.5-6). O quarto selo (cavalo amarelo) representa a morte (6.7-8). O quinto selo representa os mártires (6.9-11). Vejamos agora o sexto selo registrado em Apocalipse 6.12-17.
Este selo retrata o juízo de Deus. Neste dia haverá medo, terror e espanto. Segundo o rev. Hernandes em seu comentário sobre o Apocalipse, dois símbolos são usados para descrever o sexto selo:
- Um universo sendo sacudido (vv.12-14);
- A imagem de homens completamente aterrorizados, tentando se esconder (vv.15-17).
O dr. Russel P. Sheed coloca três possibilidades no texto:
- Alteração física da terra antes da transformação da criação (Ap 16.18; Rm 8.18-23);
- Parte das calamidades que marcarão o fim do mundo;
- Portentos que prenunciam o julgamento divino final, ao lado dos demais sinais (vv.12 e 13).
A segunda e terceira descrição parecem estar em mais harmonia com a passagem. O sexto selo remonta à mensagem de Jesus em Mateus 24.29. O próprio apóstolo Pedro refere-se a este momento em II Pe 3.10. O sexto selo representa a ira de Deus sobre aqueles que têm perseguido Sua igreja. Ele descreve sete classes de pessoas (cf. 6.15): 1) Os reis da terra; 2) Os grandes; 3) Os comandantes; 4) Os ricos; 5) Os poderosos; 6) Os escravos; 7) Os livres.
Esta passagem demonstra que não haverá privilégios ou barreiras territoriais no juízo de Deus. A passagem mostra a tentativa frustrada dos ímpios de no dia do juízo tentar fugir do próprio Deus (cf. 6.16). H. B. Swete diz que o maior temor do pecador não é a morte, mas a manifestação plena da presença de Deus. Warren W. Wiersbe afirma que o grande dia da ira de Deus é a evidência do Seu grande amor por tudo o que é certo e o Seu santo repúdio por tudo o que é mau.
O sexto selo é a resposta às almas que clamavam pela justiça de Deus no quinto selo. Vivemos o chamado tempo da graça. Não sabemos quando Cristo retornará (Mt 24.36). É momento de voltar-se para Deus e se arrepender dos pecados.