Conquista Extraordinária

Publicado em: 7 de janeiro de 2024

Categorias: Destaques, Estudos de Quinta Feira

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Texto base: Josué 6.1-21

O capítulo 6 de Josué trata da conquista de Jericó, uma cidade estrategicamente fortificada. Josué acabara de passar a seco pelo Rio Jordão, e de ser animado por Deus para seguir como profeta, juiz e general do povo. Neste episódio, Deus dá a Josué instruções específicas para tomar a cidade. Ao contemplarmos a narrativa da conquista de Jericó, três pontos fundamentais ressaltam-se: 

A Graça de Deus na Conquista (verso 2):

O relato de Jericó destaca a Graça de Deus manifesta de maneira extraordinária na fraqueza humana. Israel, um povo recém-libertado do Egito, enfrentava uma cidade fortificada, aparentemente invencível aos olhos humanos. Eles não possuíam maquinas ou carros de guerra, bem como equipamentos desenvolvidos. A conquista de Jericó não foi alcançada por estratégias militares humanas, mas pela intervenção divina. Ao toque da sétima trombeta, no sétimo dia, as muralhas vieram ao chão e o povo pode acessar a cidade. Isso ressalta a graça de Deus, uma realidade que se estende à nossa salvação. Assim como Israel era impotente diante das muralhas, nossa libertação do pecado é totalmente obra da graça divina.

A Submissão ao mando divino (Versos de 3 a 5):

A submissão incondicional às ordens divinas foi vital para a conquista de Jericó. O povo deveria dar a vota na cidade uma vez durante seis dias, e no sétimo dia, por sete vezes. Após a ultima volta, os sacerdotes deveriam tocar a trombeta e o povo deveria gritar bem alto. A obediência meticulosa de Israel às instruções de Deus, mesmo que parecessem incompreensíveis aos olhos humanos, é um exemplo para os cristãos. Da mesma forma, a submissão à palavra de Deus em nossa vida diária é crucial. A obediência ao que Cristo nos ensina nos conduzirá à vitória final nesta jornada terrena.

A Soberania de Deus (Versos 20 e 21):

A presença da Arca da Aliança simbolizava a soberania de Deus ao liderar Israel na marcha ao redor de Jericó. A Arca representava a aliança de Deus com Seu povo e Sua presença no meio deles. Deus ia à frente do povo, conduzindo-os de maneira soberana. A conquista de Jericó não era apenas o cumprimento da promessa da Aliança, mas também um ato de julgamento divino sobre a rebeldia dos cananeus. Da mesma forma, Deus age soberanamente em nosso mundo, mesmo quando parece que Ele está silencioso, manifestando Seu julgamento e cumprindo Suas promessas de maneira inesperada.

Em conclusão, a narrativa de Jericó não apenas registra um evento histórico, mas também destaca verdades teológicas fundamentais, lembrando-nos da graça redentora de Deus, da necessidade de submissão à Sua vontade e da confiança na Sua soberania em todos os aspectos de nossas vidas.