Deus criou todas as coisas, mas não Interfere na criação?

Publicado em: 22 de julho de 2020

Categorias: Estudos de Quinta Feira

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Descrever o envolvimento de Deus no mundo e nos atos das criaturas racionais exige considerações complementares. Por exemplo, uma pessoa deseja uma ação, um evento é produzido por causas naturais ou Satanás mostra sua mão – contudo, Deus anula. Além disso, pessoas podem ir contra a vontade do mandamento de Deus – contudo, cumprem sua vontade nos acontecimentos. O motivo das pessoas pode ser mau – contudo Deus usa suas ações para o bem (Gn 50.20; At 2.23). Embora o pecado humano esteja sob o decreto de Deus, Deus não é o autor do pecado (Tg 1.13-17).

O envolvimento “concorrente” ou “confluente” de Deus em tudo o que ocorre não viola a ordem natural, os processos naturais em andamento ou a ação livre e responsável dos seres humanos. O controle soberano de Deus não anula a responsabilidade e o poder das segundas causas; ao contrário, essas causas foram criadas e exercem suas funções por determinação divina.

Dos males que contaminam o mundo de Deus (males espirituais, morais e físicos); a Bíblia diz: Deus permite o mau (At 14.16); usa o mal como uma punição (SI 81.11-12; Rm 1.26-32); do mal tira o bem (Gn 50.20; At 2.23; 4.27-28; 13.27; 1 Co 2. 7-8); usa o mal para testar e disciplinar aqueles a quem ama (Mt 4.1-11; Hb 12.4-14); um dia, porém, Deus redimirá totalmente seu povo do poder e da presença do mal (Ap 21.27; 22.14-15). A doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca estão presos à sorte cega, à casualidade, ao acaso ou ao destino.

Tudo o que lhes acontece é divinamente planejado, e cada acontecimento chega como um novo convite a confiar, a obedecer e a regozijar-se, sabendo que todas as coisas ocorrem para o seu bem espiritual e eterno (Rm 8.28).