Deus não é, apenas, um arquiteto do universo, quem se utiliza de matéria prima existente. Nada, absolutamente nada, no campo material, vital (biofísico) e energético havia. Do inexistente, pelo milagre da criação, o Criador trouxe à existência tudo o que existe. A ciência hodierna não explica a origem da matéria. Alguns cientistas e filósofos trabalham com o pressuposto de sua eternidade, afirmando que das substâncias eternamente existentes surgiu a vida, a partir da vitalização unicelular causada por alterações provocadas por radiações constantes do DNA (ácido desoxiribonucleico).
Mas de onde veio o DNA? Quem lhe deu o papel de estabelecer
estabelecer códigos hereditários das espécies sem interferir na estrutura dos gens cromossômicos? Quem determinou a imutabilidade do DNA na contextura estrutural da molécula celular? Enfim, de onde veio a matéria? Quem a dividiu em unidades integradas e correlacionadas na ordem molecular e atômica?
Quando Albert Eistein afirmou que a “energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado” ( E=MC2 ), os “sapientes” de seu tempo não lhe deram crédito; acharam que estava louco. Hoje, todos sustentam a tese: Matéria é energia concentrada.E onde estava o DNA, pai da vida, segundo os materialistas modernos, no mundo puramente energético? Seria possível, por exemplo, determinar o DNA do homem numa molécula de éter? Mas, conforme os evolucionistas, ele se encontrava lá, antes de materializar-se. Será? Isto é cientificamente provável? E a pergunta continua: Quem criou a energia? Ela já foi matéria em tempos imemoriais? A matéria voltará a ser energia? Há possibilidade científica de acontecer isso.
Muitos afirmam que acontecerá.Cientificamente não se pode sustentar a eternidade da matéria, mas se afirma que a da energia é inegável. Não seria mais fácil admitir a existência de um criador eterno, onipotente, onisciente e racional? Transferir virtudes cognitivas à energia primeva não é estupidez? Fiquemos com a Bíblia: Deus criou todas as coisas do nada (creatio exnihlo).
Estudo de Rev. Onezio Figueiredo