As provas da Ressurreição de Cristo

Publicado em: 10 de abril de 2020

Categorias: Estudos de Quinta Feira

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Leia o texto bíblico de I Coríntios 15.55-58

A ressurreição de Cristo foi o evento culminante que coroou a vitória total de Seu ministério terreno com a derrota do último inimigo – a morte (I Co 15.55). Durante a história não foram poucos aqueles que levantaram teoria para colocar em descrédito a ressurreição de Cristo. Dentre as várias teorias temos: 1) O roubo do corpo de Jesus (Mt 28.11-15); 2) As mulheres foram ao túmulo errado (Mt 28.1-10); 3) A teoria do desmaio, ou seja, Cristo não morreu na cruz e posteriormente, despertou na sepultura; 4) A teoria da alucinação. O argumento a favor desta teoria é que tanto as mulheres quanto os discípulos estavam sob forte carga emocional e por isso pensaram ter visto a Cristo ressuscitado. É fato que todas estas teorias são frágeis e não encontram embasamento bíblico ou histórico. Há vários argumentos que provam que Cristo ressuscitou ao terceiro dia após a Sua crucificação. Vejamos:

1) O SELO FOI QUEBRADO – Mateus registra que juntamente com a guarda foi colocado um selo na pedra (Mateus 27.66). Este selo só poderia ser colocado na pedra na presença dos soldados romanos que estavam de guarda. A finalidade deste selo era prevenir que alguém pudesse mexer no conteúdo do túmulo. O selo era sinal de autenticação. Caso o selo fosse quebrado, os responsáveis seriam procurados, e quando fossem encontrados, seriam imediatamente executados por crucificação de cabeça para baixo, e seu estômago subiria à garganta. As pessoas temiam a quebra do selo.

2) O TÚMULO VAZIO – Os discípulos de Jesus não foram para Atenas ou Roma pregar a ressurreição, mas voltaram para Jerusalém. A ressurreição jamais poderia ter sido sustentada em Jerusalém, se o túmulo não estivesse vazio.

3) A GRANDE PEDRA REMOVIDA – naquele domingo de manhã, a primeira coisa que impressionou as pessoas que se aproximaram do túmulo foi a posição pouco usual da pedra de quase duas toneladas, que tinha sido colocada fechando a entrada (João 20.1). A palavra grega usada para rolar é “kulio”. Em Marcos 16 é acrescentada a preposição “ana” à palavra “kulio”. Assim temos “anakulio” que significa “rolar para cima de uma ladeira ou inclinação”. Como é que os discípulos de Jesus teriam forças suficientes para rolar uma pedra de quase duas toneladas ladeira acima?

4) CRISE DE AUSÊNCIA DA GUARDA ROMANA – há aqueles que argumentam que os guardas fugiram e por isso Jesus que havia apenas desmaiado, escapou do sepulcro. Tais argumentam não encontram respaldo na história. O guarda romano que fugisse de suas funções seria preso e morto. Um dos modos de execução de um soldado culpado era despi-lo de suas roupas e depois queimá-lo vivo numa fogueira iniciada com a queima de suas vestes. Por isso, eles jamais teriam dormido ou fugido do posto, pois a pena era muito temida. Os soldados só escaparam da execução após a ressurreição de Jesus devido à proteção do sumo sacerdote.

5) O TESTEMUNHO DAS MULHERES – dizer que as mulheres estavam alucinadas é uma incoerência , visto que elas foram ao túmulo de Jesus não esperando a ressurreição Dele, mas para colocar aromas e bálsamos em Jesus (Lucas 23.56). Conforme os princípios judaicos de provas legais, as mulheres eram testemunhas nulas. Não tinham o direito de testemunhar num tribunal. Sendo o testemunho das mulheres considerado não confiável, daí vem a reação dos discípulos quando recebem a notícia (João 20.1-10). Eles vão conferir se Jesus está ou não no túmulo. Dizer que elas foram a um túmulo errado, não representa a veracidade dos fatos, visto que elas observaram atentamente o túmulo onde o corpo de Jesus fora depositado (Mateus 27.61; Marcos 15.47; Lucas 23.55). Se afirmarmos que elas estavam alucinadas, deveríamos afirmar também que os apóstolos e os mais de quinhentos também estavam (I Coríntios 15.5-8).

Hoje celebramos a Páscoa. É dia celebrar a ressurreição de Jesus. É dia de celebrar a vitória de Jesus sobre a morte. É dia de celebrar que Jesus deu a Sua vida por nós para que Nele tivéssemos a salvação e a vida eterna.

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