Quando a Crítica dói

Publicado em: 24 de abril de 2019

Categorias: Devocionais

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Enfrentar críticas nem sempre é tarefa fácil. Pastores, líderes de ministérios, encarregados ou subalternos sempre estarão na mira da crítica. Foi por isso que Charles Swindoll disse que para se enfrentar as críticas é necessário um coração terno e uma pele grossa. Para falar a verdade, não sei qual dos dois é mais difícil. Cultivar uma pele grossa pode levar anos. Cultivar um coração terno é difícil porque a mágoa e a dor geradas por palavras depreciativas podem durar anos para serem tiradas do coração. Mas por que a crítica pode doer tanto? Charles Swindoll em seu excelente livro “Paulo, um homem de coragem e graça” apresenta algumas razões. Quero destacar neste texto duas. E em outro texto outras duas.

1) A crítica é feita quando menos necessitamos dela – via de regra a crítica nunca aparece quando você está em alta, mas sim quando está abatido e, em alguns, casos sentindo-se culpado por um erro. É nestas horas que alguém aparece em nome do “amor cristão” para acabar ainda mais com a pessoa que errou.

2) A crítica vem quando menos merecemos – depois de um erro honesto (sem intenção) ou um comentário espontâneo (sem malícia), chega alguém com o dom da crítica e nos atira mais pedras.

O apóstolo Paulo foi alguém que soube lidar bem com seus críticos. Ele não se deixou intimidar por palavras depreciativas e com fibra e coragem cumpriu fielmente os propósitos de Deus. Todo o pastor ou líder ministerial deve ter em mente uma coisa: quanto mais eficaz e frutífero o ministério, mais opositores e críticos se levantarão. Se você é líder de uma igreja, ministério, empresa, funcionário ou família e está ferido por causa das palavras dos críticos, coragem!

Ore a Deus e peça para Ele derramar em seu coração ternura e dar a você uma pele cada vez mais grossa para cumprir fielmente a vontade do Senhor.