Preciosa aos Olhos do Senhor é a Morte dos seus Santos

Publicado em: 27 de março de 2021

Categorias: Devocionais

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Hoje o céu está em festa e nós que ficamos tristes. O céu acolhe uma das pessoas mais extraordinárias que tivemos o privilégio de conhecer, o nosso querido presb. Marcio Raimundo Oliveira. Homem de um coração imenso, marcado pela compaixão, generosidade e ardor missionário. Um homem que se doava pelo próximo e não hesitava em doar os calçados de seus pés ou sua blusa ao ver uma pessoa carente. Não hesitava em doar alimentos e dar um abraço nos menos favorecidos.

Ao lado de sua amada esposa Alice Oliveira, sua família tinha espaço para mais filhos. Além dos três filhos de sangue, adotaram outros quatro, criando-os com carinho e amor. Márcio deixará saudades. Saudades de sua presença na igreja, da forma animada de dirigir os louvores levando à congregação à uma alegria contagiante.

Suas visitas na Fundação Casa no seu “pé de bode” deixarão saudades. Não foram poucas às vezes que tive o privilégio de ir com ele não apenas na Fundação Casa, mas também visitar “as quebradas” para ajudar os aflitos. Quando desencorajado, recebia ligações dele me incentivando a continuar. Como tinha o dom do encorajamento.

Sempre pronto a ajudar, lá estava o Márcio na cozinha da Bela ajudando nos acampamentos da mocidade, ajudando na distribuição de roupas para moradores de rua e cuidando sempre dos idosos. Que o diga o presb. Itamar (in memoriam). Hoje a voz potente do Márcio silencia. Hoje a presença daquele que dava identidade missionária à Bela se vai. Hoje, apesar de importantes, as campanhas de viagem para o sertão de Minas e o sertão da Paraíba, não terão mais o mesmo sabor.

Não ouviremos mais o seu “Oh, glória!”. Não ouviremos mais seus testemunhos e seus “foras” que nos faziam rir. O Márcio, além de grande amigo, foi como um pai mim e para muitos. Termino este texto com um trecho da música de Sérgio Bittencourt em homenagem a seu pai, Jacob do Bandolim.

“Se eu soubesse o quanto dói a vida,

Essa dor tão doída não doía assim

Agora resta uma mesa na sala.

E hoje ninguém mais fala no seu bandolim (Vou substituir por PANDEIRO – sim o Márcio tocava pandeiro no louvor)

Naquela mesa tá faltando ele, e a saudade dele tá doendo em mim.”

Hoje o Márcio está onde tanto ansiava estar. Até um dia meu amigo Márcio.