Proibição é a primeira palavra que vem à mente de muitos quando os 10 mandamentos são mencionados. Seria correto pensar desta forma? Não seria melhor pensar nos 10 mandamentos como palavras de proteção. É desejo do ser humano sentir-se protegido. Por exemplo, queremos hospitais rigorosos na higiene e cuidado com os pacientes para a nossa proteção. Queremos estradas bem pavimentadas e sinalizadas para a nossa proteção. Queremos parques de diversões bem cuidados e supervisionados para a proteção de nossos filhos.
Queremos ruas bem iluminadas e com policiamento para a nossa proteção. Deus se preocupa com a nossa proteção. Vários são os textos bíblicos que abordam o cuidado de Deus para com o Seu povo (Êx 19.4; Dt 32.10; Mt 23.37-39). Por isso, é importante que vejamos os 10 mandamentos como a demonstração do amor de Deus para com o Seu povo. Antes de vê-Lo como um “desmancha-prazeres”, devemos vê-Lo como um Pai amoroso. Os 10 mandamentos foram dados por Deus à nação de Israel, após a saída do Egito, como um norte para uma vida bem-sucedida nas áreas espiritual, moral e familiar. O grande reformador João Calvino (1509-1564) aponta três importantes considerações sobre o porquê de Deus ter criado os 10 mandamentos. São elas: Conter o mal da sociedade; Orientar o povo de Deus a como ser agente de Deus aqui na terra; e Revelar a natureza corrompida do ser humano.
Os 10 mandamentos não devem apenas ser vistos como palavras para o bem-estar do ser humano. Ele não é uma mensagem de autoajuda. Os 10 mandamentos servem como testemunho vivo do caráter de Deus em nós. O povo de Israel ao cumprir os 10 mandamentos estaria cumprindo a missão de Deus para outros povos, demonstrando assim, que o Deus que serviam é diferente dos deuses de outras nações. Por reconhecer o valor dos 10 mandamentos para os dias de hoje, começaremos uma nova série de mensagens chamada “MANDAMENTOS DE VIDA”.