O Padrão de Deus para a Família não Mudou

Publicado em: 1 de maio de 2021

Categorias: Destaques, Devocionais

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Leia: Colossenses 3.18-21

A Palavra de Deus não está sujeita a atualizações. Ela é inspirada, inerrante, infalível e suficiente. Não é a cultura que a julga, mas a cultura está sob seu escrutínio. A sociedade humana muda, os valores humanos se alteram, mas a Palavra de Deus continua a mesma. A Escritura não pode falhar. Ela é eterna. Em Colossenses 3.18-21, o apóstolo Paulo normatiza as relações familiares. Esses princípios valeram no passado, são vigentes no presente e serão normativos no futuro. Vejamos:

Em primeiro lugar, as esposas devem ser submissas ao próprio marido, como convém no Senhor (Cl 3.18). A mulher e o homem são iguais em valor e dignidade diante de Deus. O próprio Deus os criou à sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27). A mulher e o homem, semelhantemente, são salvos pela graça, de igual forma. Em Cristo não há homem nem mulher. Ambos são um em Cristo (Gl 3.28). A submissão não é de gênero. A mulher não é submissa ao homem. A submissão é estabelecida por Deus dentro da estrutura do casamento. A esposa deve ser submissa a seu próprio marido. O fato de Deus ter constituído o homem como cabeça da mulher, não faz dele uma pessoa superior, pois também Deus é o cabeça de Cristo e tanto o Pai como o Filho são da mesma substância, coiguais, coeternos e consubstanciais (1Co 11.3). A submissão não é inferioridade. Por ser submissa a seu marido a mulher não fica privada de ter vez e voz. Ela não é submissa a um carrasco, mas ao marido que a ama como Cristo amou a igreja. Esse padrão divino não mudou nem mudará, ainda que os homens, insolentemente, alardeiem sua rebelião contra a imutabilidade das Escrituras. Vale ainda destacar que nenhuma mulher é feliz mandando no marido nem um marido é feliz sem mandado pela mulher. A felicidade não está em insurgir-se contra o padrão de Deus, mas em obedecê-lo.

Em segundo lugar, os maridos devem amar sua esposa e não a tratar com amargura (Cl 3.19). Se a esposa é concitada a imitar a igreja, o marido é chamado a imitar a Cristo. O marido é ordenado a amar sua esposa com amor perseverante, sacrificial, santificador e romântico. Sua comunicação com ela não pode ser rude. Ela deve ser tratada como uma princesa e ser amavelmente cuidada como um vaso mais frágil. O marido não tem permissão para oprimir a esposa, mas deve dar sua vida por ela. Suas palavras, ações e reações precisam honrar a esposa e não amargurar sua alma. Nenhuma mulher tem dificuldade de sujeitar-se a um marido que a ama como Cristo amou a igreja. O padrão de liderança do marido não é o padrão do mundo. Ele deve ser um líder servo. Cristo não veio ao mundo para ser servido, mas para servir. No reino de Deus a pirâmide está invertida. Maior é o que serve. A liderança do marido, portanto, não deve ser imposta, mas adquirida pelo seu santo procedimento.

Em terceiro lugar, os filhos devem obedecer a seus pais, pois isso é grato ao Senhor (Cl 3.20). Quando os pais vivem dentro do padrão de Deus, tornam-se aptos a ensinar seus filhos pelo preceito e pelo exemplo. Os filhos criados na disciplina e na admoestação do Senhor não vivem amargurados nem desanimados. Os filhos não devem ser rebeldes, mas obedecer aos pais e sujeitar-se a eles, pois isso é agradável aos olhos de Deus. A desobediência aos pais é a marca de uma sociedade decadente. Famílias saudáveis criam filhos saudáveis e uma família feliz e harmoniosa é a base de uma igreja viva e de uma nação forte.

Em quarto lugar, os pais não devem irritar seus filhos, para que eles não fiquem desanimados (Cl 3.21). Os pais são como um espelho para seus filhos. O espelho para ser útil precisa ser limpo, plano e iluminado. Os pais devem ser consistentes com os filhos. Não podem falar uma coisa e viver outra. Os filhos nos veem e nos observam mais do que nos escutam. Eles aprendem mais pelo exemplo do que pelas palavras. Há pais que humilham os filhos. Há outros que comparam os filhos. Há aqueles que não têm tempo para os filhos. Tudo isso irrita os filhos e eles ficam desanimados. É tempo dos pais terem o coração convertido aos filhos para que os filhos tenham o coração convertido aos pais. É tempo de nos voltarmos para os preceitos divinos, exarados em sua Palavra, pois a Escritura permanece sendo nossa única regra de fé e prática.