Vivemos numa cultura decadente e moribunda. Os valores estão invertidos. Há uma espécie de ditadura do relativismo. Os legisladores estão arrancando os marcos. Estão virando tudo de ponta-cabeça. O certo passa a ser errado e o errado certo. Chamam luz de trevas e trevas de luz. Muito embora, a sociedade esteja como um trem descarrilado, há valores que não podemos negociar. Vejamos:
Em primeiro lugar, a dignidade da vida desde à concepção. A vida é um dom de Deus. Só ele dá a vida e só ele tem o poder de tirar a vida. Atentar contra vida é conspirar contra o próprio criador. A vida começa na concepção. Proteger a vida é um dever sagrado de todos nós. Criar leis para sacrificar um bebê no ventre materno é como trazer de volta o culto a Moloque, onde crianças eram sacrificadas para atender as demandas de um culto pagão.
Em segundo lugar, o casamento como instituição divina. O casamento foi instituído por Deus e deve ser protegido contra todas as tentativas de desvirtuá-lo ou corrompê-lo. À luz das Escrituras, o casamento é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. A banalização do casamento é um atentado contra a família, contra a igreja e contra a sociedade.
Em terceiro lugar, a liberdade de expressão. O ser humano deve ser livre para expressar seu pensamento. Cercear o direito do livre pensamento é atentar contra o preceito da liberdade e golpear de morte a democracia. Não se deve encabrestar as consciências. Não se pode impor uma ideologia às pessoas. A liberdade é melhor do que a própria vida. Os regimes totalitários amordaçam o povo, sequestram sua liberdade, punem, prendem e torturam aqueles que se opõem à sua ditadura desumana.
Em quarto lugar, o direito à propriedade. A lei divina proíbe o furto e a cobiça dos bens alheios. Roubar, saquear e invadir propriedade alheia é um atentado contra o sagrado direito de propriedade. O trabalho é digno, porém o roubo é nefasto. O trabalho enriquece, mas o roubo oprime. O trabalho gera riqueza, entretanto, o roubo produz miséria. Por esta causa, os bens adquiridos com o trabalho honesto devem ser protegidos pela lei e não sequestrados por vadios criminosos.
Em quinto lugar, a liberdade de culto. Numa democracia, o ser humano é livre para escolher sua crença e o Estado não deve interferir no foro íntimo das pessoas. Um Estado laico não tem uma religião oficial nem favorece uma expressão religiosa em detrimento de outra. A perseguição religiosa é uma marca das ditaduras e não uma expressão da democracia.
Em sexto lugar, a proteção às crianças. O Estado tem o dever de proteger as crianças e os vulneráveis dos ataques cruéis dos aproveitadores, seja no contexto familiar, estudantil ou em quaisquer outros setores da sociedade. A erotização das crianças, a ideologia de gênero, a pedofilia e toda sorte de abuso infantil é uma crueldade com os infantes, que devem ter o direito de viver sua infância de forma saudável rumo à maturidade.
Em sétimo lugar, o combate às drogas. As drogas são um verdadeiro pesadelo para as famílias. Escravizam suas vítimas, destroem casamentos, adoecem famílias e roubam a esperança da nação. A liberação das drogas é um atentado contra a sociedade e uma crueldade contra a família. O combate ao narcotráfico e a proteção dos cidadãos é um dever do Estado e um direito da família.
Em oitavo lugar, o combate à corrupção. A corrupção na política, no mundo empresarial, seja no comércio ou na indústria ou em quaisquer outros setores da sociedade é uma conspiração contra os interesses do cidadão trabalhador. A corrupção empobrece, oprime e mata. Um político corrupto explora o povo em vez de servir ao povo. Desvia os recursos que deveriam promover o bem-estar do povo para amealhar riquezas injustas. O trabalho honesto produz riqueza, mas a corrupção é a mãe da opressão.
A sociedade muda, os valores absolutos não. O homem se corrompe, Deus permanece santo e justo. Que os valores absolutos que emanam dos preceitos da Palavra de Deus governem nossa vida, família e nação.