Li recentemente uma interessante pesquisa a respeito do recrutamento de pessoas para a vaga de um emprego. Nela, 57% das pessoas disseram que um profissional qualificado, mas não atraente teria dificuldades para arrumar um emprego. 84% das pessoas disseram que um chefe teria dificuldades para contratar um profissional qualificado, porém, mais velho. E, 64% das pessoas disseram que um chefe deveria ter liberdade para contratar um profissional mais atraente, mesmo que não seja o mais qualificado.

Esta pesquisa demonstra que o preconceito é uma marca do ser humano. Há preconceito de raça, cor, idade, nível social e econômico. A Bíblia afirma que Deus é o Deus que não faz acepção de pessoas (Dt 10.17; At 10.34). Aquele que faz acepção de pessoas comete pecado (Tg 2.9).

Os judeus possuíam profundo preconceito contra os samaritanos e contra os gentios. Achavam eles que a salvação era apenas para eles. Mas em Atos 8 e 10 vemos o Espírito Santo se derramar em Samaria e na casa do gentio Cornélio quebrando a barreira do preconceito judaico. É importante lembrar que se alcançamos a salvação é pura graça de Deus. Não há nenhum mérito em nossas obras, condições sociais ou em nossa religiosidade (Ef 2.8-10). Longe de nós olhar outras pessoas com superioridade, soberba ou empáfia.

Deus é o Deus que não faz acepção de pessoas e nós também devemos olhar o próximo como Deus tem nos olhado.