Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Mateus 2.6-7
José foi carpinteiro e provavelmente fez um bercinho para Jesus. No entanto, Deus quis que Ele, ao nascer, fosse colocado numa manjedoura, se tornasse homem e morresse numa cruz.
Há muitas ligações entre a manjedoura e a cruz. A manjedoura testemunha o nascimento do Salvador em nossa história, a cruz fala da Sua morte em nosso lugar. Ambas testificam que a humanidade rejeitou o Salvador. Cristo nasceu numa estrebaria porque não havia espaço para Ele na cidade. E a cruz representa toda a vergonha da condenação social.
Quem fez a manjedoura jamais imaginou que ela, um dia, abrigaria o Messias tão esperado. As mãos que a serraram e pregaram, tremeriam de medo e pavor, se soubessem. E quem fez a cruz, um operário da morte, um servidor do mundo, jamais pensou que por meio dela se daria a redenção de nossas vidas.
A cruz e a manjedoura não eram objetos nobres, não tinham beleza nem valor, jamais seriam vistas em castelos ou mansões, mas serviram à sagrada missão do Rei dos reis. Nem a cruz nem a manjedoura foram compradas, mas usadas como sinais de favor e graça. É tempo de Natal, de presépio, de Jesus menino na manjedoura. Mas é tempo de saber, que a alegria do Natal, se torna madura e completa na dor da cruz, porque para isso o Filho de Deus veio ao mundo.
Ore: Ó Deus, que imenso amor envolve a vinda do Teu Filho! E tudo o que demos a Ele foi a manjedoura e a cruz. Aceita o nosso coração e repousa em nossa alma Teu Espírito. Em nome de Jesus. Amém.
Extraído: Cada Dia Natal, vol. XVI, nº 12.