Leitura recomendada: Atos 20.17-38
Hoje é um dia muito importante na vida da Igreja Presbiteriana do Brasil. Hoje é o dia do presbítero. O presbítero é um homem chamado por Deus e vocacionado por Ele. O ministério do presbiterato visa a glória de Deus e não dos homens. Tanto o ministério de presbiterato quanto do diaconato são importantes na vida da igreja. Nestes dois ministérios não há hierarquia. O presbítero não é mais importante que o diácono, nem o diácono mais importante que o presbítero. Ambos prestarão contas no tribunal de Deus do ministério a eles confiado. Atos 27. 17 e 28 mostra que os termos “presbítero”, “pastor” e “bispo”são equivalentes. Quais são as características do chamado do presbítero à luz de Atos 20.17-38?
O presbítero foi chamado para pastorear o rebanho (At 20.28) – o presbítero é um pastor. Ele foi chamado pelo Espírito Santo para aconselhar, visitar, ensinar, disciplinar e encorajar o rebanho de Deus. O presbítero não é um mero administrador. É comum encontrar pessoas que dizem que o trabalho do presbítero é apenas administrar. Engana-se quem pensa assim. O presbítero na foi chamado para participar apenas de reuniões administrativas. Sem negligenciar a parte administrativa, sua função principal é ser pastor.
O presbítero foi chamado para cuidar da doutrina bíblica (At 20.29-30) – o presbítero deve ser um estudioso voraz das Sagradas Escrituras. Ele deve ter prazer em aprender mais da Bíblia. Ele deve ter prazer também em ensinar o evangelho. É claro que nem todos os presbíteros terão o dom do ensino, mas isso não impede que o presbítero tenha afinidade com a Bíblia. Ele deve zelar para que heresias e ventos de doutrinas não desviem o rebanho para caminhos contrários aos ensinos bíblicos.
O presbítero foi chamado para ser encorajador do pastor (At 20.36-38) – o presbítero deve ser um encorajador do pastor. Não é incomum o pastor se sentir solitário. Não é incomum o pastor ser cercado por um mar de críticas e dificuldades. O apóstolo Paulo enfrentou tudo isso. Este grande pastor, missionário e plantador de igrejas, recebeu encorajamento e apoio dos presbíteros de Éfeso durante seu ministério naquela cidade. A comunhão e amizade entre Paulo e os presbíteros de Éfeso foi tão impactante que quando o apóstolo se despediu dos presbíteros para viajar para outra região, os presbíteros o abraçaram e choraram copiosamente por saberem que não mais veriam o apóstolo (At 20.36-38).
Que Deus abençoe os amados presbíteros da Igreja Presbiteriana Bela Jerusalém.