Você se considera um pacificador? Muitas vezes nos pegamos dando conselhos errados e incentivando contendas. Colocamos mais lenha na fogueira ou mesmo abraçamos as brigas de outros: “Mexeu com fulano, mexeu comigo”; “E aí, você vai deixar isso barato?”; “Dou um boi para não entrar numa briga, mas dou uma boiada pra não sair dela”.
Quando Jesus diz que precisamos ser pacificadores, devemos ter em vista que vivemos em um mundo repleto de conflitos resultantes do pecado: Conflitos de pessoas contra Deus, conflitos de pessoas contra outras pessoas, conflitos de pessoas contra o meio ambiente e até conflitos de pessoas contra elas mesmas. Ser pacificador, então, não é fugir dos conflitos, ou mesmo combinar tréguas. Também não é abrir mão da verdade ou da justiça em nome de uma “falsa paz”. A Paz que Jesus propõe que levemos é a ausência de todo mal, somado a presença de tudo o que é bom.
Sendo assim, existem maneiras bem práticas de sermos pacificadores: em primeiro lugar, só é pacificador aquele que foi genuinamente convertido; A conversão nos leva a uma vida de santificação, e você não pode ser um pacificador se estiver nadando no lamaçal do pecado; a verdadeira paz só pode ser levada através da pregação do evangelho, em palavras e com a própria vida; a paz de Jesus é expressa através do perdão, então o pacificador precisa saber perdoar.
Além de caminhar em Felicidade, Jesus promete que os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Não existe nada melhor do que ter um pai que é o criador dos céus e da terra.