Amor: O melhor Caminho

Publicado em: 18 de setembro de 2017

Categorias: Devocionais

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Cuidado

1 Coríntios 13.1-13

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
9 porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

Setembro é para mim o mês preferido. Mês de início da primavera.  Mês das flores. Setembro também é o mês de aniversário de casamento entre eu e Vanessa. Setembro é também para mim o mês da esperança. Esperança porque foi no dia 16/09/05, que eu recebia de minha irmã Andreia, um de seus rins, após quase 2 anos de hemodiálise. Tal ato de amor proporcionado por minha irmã, fez com que minha vida fosse prolongada para a glória e honra de Jesus. Foram alguns anos de lutas. Desde a descoberta da enfermidade, até o tratamento com hemodiálise e, por fim, o transplante renal. Foi maravilhoso sentir o quanto o SENHOR cuidou de mim e de Vanessa neste período. Seja por mensagens de conforto, seja por visitas de pessoas amadas e queridas, seja através dos próprios médicos e enfermeiros. O que fica de legado de toda esta luta que eu e Vanessa enfrentamos?

1º) É nas lutas reconhecemos as verdadeiras amizades.

A Bíblia nos fala que devemos amar os nossos amigos em todo o tempo (Provérbios 17.17). Também fala a Palavra de Deus que há amigo mais que chegado que um irmão (Provérbios 18.24). Deus permitiu a enfermidade em minha vida para que os mais sinceros sentimentos de amor, carinho e doação fossem despertados. Não foram poucas as pessoas que se dispuseram em doar um de seus rins a mim. É por isso que quando caminhamos com Cristo e fazemos parte de sua igreja, temos uma nova família, chamada de “família de Deus” (Efésios 2.19).

2º) É nas lutas que somos podemos ser usados como instrumentos do poder de Deus.

Tantas foram às vezes que durante as minhas sessões de hemodiálise, Deus usou-me para trazer uma mensagem de conforto e esperança a pacientes que estavam sem esperança. Neste período, também fui instrumento de Deus para trazer palavras de esperança a médicos e enfermeiros. Nas provas não nos cabe questionar a soberana vontade de Deus. Cabe a nós pedirmos ao SENHOR, que nos use como instrumento, mesmo passando pelos vales. A questão não é o “por que estou passando pelos vales”, mas “para que estou passando pelos vales?” Ore a Deus pedindo a Ele que mostre o Seu. propósito para que você seja usado como instrumento de bênção quando estiver passando pelos vales (II Coríntios 1.5-6).

3º) É nas lutas que aprendemos que o melhor caminho é o amor.

A igreja de Corinto era problemática. Seus membros pensavam apenas em si mesmos. Exaltavam-se por possuírem vários dons espirituais e achavam-se melhores que os outros. O apóstolo Paulo alerta a igreja de Corinto, mostrando a ela que o mais importante era o exercício do amor (I Coríntios 13.1-13). Podemos ter dons e talentos, sermos conceituados na sociedade, termos ótima condição financeira, termos PHD em algum curso, porém, sem o exercício do amor, de nada vale. Poder beneficiar o próximo e fazer o bem a ele, vale mais que todos os bens, títulos e riquezas do mundo (Salmo 119.72). O amor ao invés de destruir, edifica (I Coríntios 13.4-7).

O amor faz com que aquilo que estava perdido se renove. Doar ou receber um órgão é acreditar no que o Criador nos ensinou, amar o próximo como a si mesmo. Eu e Vanessa convidamos você a partilhar desta alegria conosco.

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