O pastor e missionário norte-americano, responsável por plantar a Igreja Presbiteriana no Brasil, Asbell Green Simonton, veio ao Brasil solteiro. Como todo moço, ele também apreciava as belas jovens. Seu diário registra relatos sobre o comportamento e beleza de algumas delas. Em um dos registros se lê: “É uma moça bonita, amável e bondosa. Agrada-me a sua companhia. De fato nós nos tornamos confidentes e confiamos vários segredos um ao outro. É bonita o suficiente para me interessar, mas não inteligente o bastante para cativar-me ou conquistar-me.” (11/02/1854). Percebe-se que ele era exigente.
Após um ano no Rio de Janeiro, Simonton ficou sabendo que sua mãe estava gravemente enferma. Ele teve que voltar aos EUA para vê-la em Baltimore, contudo, não houve tempo hábil para encontrar sua mãe viva. Foi neste regresso aos EUA que Simonton visitou várias igrejas em Baltimore com o propósito de divulgar seu trabalho missionário no Brasil. Uma destas igrejas foi a Primeira Igreja Batista de Baltimore. Lá, Simonton conheceu a família Murdoch, que convidou-o para passar o Natal com eles. Foi na casa dos Murdoch que Simonton conheceu a jovem Helen Murdoch. Logo eles se apaixonaram e pouco depois Helen tornou-se noiva de Simonton, casando com ele no dia 23 de maio de 1863.
Quando vieram ao Brasil, Simonton e Helen foram morar na casa da irmã de Simonton, Elizabeth Murdoch casada com o rev. Alexander Blackford, responsável pela plantação da Primeira Igreja Presbiteriana em São Paulo. Seis meses após o casamento, Helen Murdoch ficou grávida e um ano e três meses após o casamento, nasce Helen Murdoch Simonton. A filha do casal se chamaria a princípio Mary Cole, mas durante o parto Helen teve sérias complicações causada por anemia profunda, infecção e pressão alta fazendo com que 9 dias depois a amada esposa de Simonton fosse à óbito. Simonton mudou de ideia e em homenagem à esposa colocou o nome de Helen Murdoch Simonton.
A dor e tristeza do jovem missionário foi grande. Com apenas 31 anos de vida o ETERNO recolheu a jovem Helen. O consolo de Deus ao coração de Simonton veio através da leitura de Sua Palavra. O texto que ecoou no coração do jovem missionário foi Mt 22.32, onde se lê: “Deus não é Deus de mortos e sim de vivos”.