Êxodo 20.14
O sétimo mandamento, “não adulterarás”, existe para proteger o matrimônio e a família. Cumprir este mandamento não é tarefa fácil, em tempos de Rede Globo e alguns filmes de Hol-lywood ditando o comportamento sexual de nossa sociedade. O adultério é uma tragédia: minutos de prazer não compensam as dores geradas por ele. Quem adultera está fora de si, pois destrói a própria vida (Pv 6.32). Quem adultera traz sobre si pesadas consequências. É comum encontrar-mos no agente ativo, o traidor, sentimentos de culpa, dor e dificuldades em se perdoar. Os salmos 32, 38 e 51 mostram quantas dores físicas, emocionais e espirituais Davi sofreu ao pecar com Bate-Seba. Ele só encontrou paz após se humilhar na presença de Deus e confessar o seu pecado (Sl 32.3-5).
Já o agente passivo, a pessoa traída, sofre com a decepção, frustração, por vezes de-pressão, desqualificação (a tristeza de ser trocado por alguém) e o desencanto com o casamento. Devemos fugir do adultério. José teve todas as chances de adulterar com a mulher de Potifar, porém, optou por fugir da traição (Gn 39.12) e Deus o honrou por isso, fazendo de José governador do Egito.
Apresento aqui algumas dicas para não cair no adultério: Não brinque com os seus desejos – Davi ao observar Bate-Seba se banhar foi gentil com suas emoções (II Sm 11.1-5). Não seja gentil com suas emoções. Lembre-se que o coração humano é enganoso (Jr 17.9); Fuja da tentação como fez José (Gn 39.12) – não brinque com pecado, fuja dele. Tome cuidado também com a internet e as redes sociais; Busque intimidade com Deus – não se afaste da comunhão.
Vá à igreja, ore e estude a Palavra de Deus; Honre ao seu cônjuge – ame seu cônjuge e tenha uma vida sexual saudável com ele. Paulo afirma que “os casais não devem se privar um ao outro, salvo por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente vos ajuntardes, para que satanás não vos tente por causa da incontinência” (I Co 7.5). Que Deus fortaleça o seu casamento.