Durante a história, não foram poucas as vezes que epidemias e pandemias assolaram nações. Em 430 a. C., a Peste do Egito, ceifou um quarto das tropas atenienses e um quarto dos atenienses. Em 541 d. C., a Peste de Justiniano ou Peste Bubônica, causou a extinção de 1/4 da população do Oriente Médio. A conhecida Gripe Espanhola (1918-1919) em seis meses ceifou a vida de 25 milhões de pessoas. Depois tivemos a gripe asiática (vírus H2N2) que entre 1957 a 1958 causou a morte de 70.000. norte-americanos. Tivemos ainda o H1N1 em 2009, a gripe suína e hoje enfrentamos o Coronavírus que tem ceifado muitas vidas na China, Itália e Espanha.
Não há dúvidas de que todas estas pestes ou epidemias são o cumprimento das profecias bíblicas. Em Mateus 24.1-2, Jesus profetiza a destruição do templo. Seu cumprimento histórico se deu em 70 d.C., quando o general romano Tito, banhou Jerusalém de sangue. Em Mt 24.3, Jesus adverte sobre os sinais que antecederiam a Sua segunda vinda. São estes: falsos messias e falsos profetas (vv.4-5). Rumores de guerras (v.6). Fomes e terremotos (v.7), perseguições por causa da fé em Cristo (v.9). No texto paralelo ao evangelho de Mateus 24.7, encontramos em Lucas 21.11, “…grandes terremotos, EPIDEMIAS e fome”. Contudo, Jesus afirmou que todas estas coisas seriam o princípio das dores (Mt 24.8). Em meio à fome, guerras e epidemias, o amor de quase todos se esfriará e a iniquidade se multiplicará (Mt 24.12). Todas estas tribulações servirão como termômetro para mostrar aqueles que são ou não do Senhor. Servirão para mostrar quem perseverará com Cristo até e fim (Mt 24.13).
Um dos sinais mais importantes que antecedem a segunda vinda de Cristo é a pregação do evangelho por todo o mundo (Mt 24.14). Ninguém sabe quando Cristo irá voltar, apenas o Pai (Mt 24.36). Porém, é dever da igreja anunciar a salvação em Cristo até os confins da terra (At 1.8). Que Deus nos ajude a continuarmos firmes na fé, mesmo em meio à pandemia do Coronavírus.