Jejum bíblico não é fazer dieta ou greve de fome. Jejum bíblico não é barganha com Deus nem um ato realizado para obter a glória dos homens (Lc 18.9-14). Na Bíblia encontramos alguns tipos de jejum. Mas, quando é que o jejum agrada a Deus?
Quando busca arrependimento e restauração (Jn 3.5) – vemos que os habitantes de Nínive, capital da Assíria, após ouvirem a pregação do profeta Jonas, se arrependeram de sua idolatria e de seus atos cruéis (Jn 3.1-10). Este arrependimento é demonstrado com duas ações externas: a) Vestir-se de panos de saco (vestimenta pobre, rude e desconfortável); b) O jejum. Se você busca renovação espiritual e se arrependeu de seus pecados, o jejum é uma excelente forma de demonstrar quebrantamento.
Quando busca a direção de Deus (Ed 8.21-23) – Esdras, um escriba versado na lei de Deus, teve a missão de liderar o segundo grupo de judeus que retornou do cativeiro babilônico a Jerusalém. Esdras proclamou um jejum para pedir jornada feliz nesta missão (Ed 8.21). Você pode jejuar a Deus pedindo direção para um novo trabalho; mudança de cidade; namoro; projeto missionário (At 13.1-2); entre outros.
Quando busca a libertação de entidades espirituais malignas (Mt 17.21) – na batalha espiritual, nem sempre é suficiente orar, apesar da importância da oração. Às vezes é necessário jejuar também. Assim como há castas de anjos (anjos, arcanjos, serafins e querubins), há castas de demônios e alguns são mais fortes do que outros. Jesus repreendeu seus discípulos que não puderam libertar um jovem lunático, mostrando-lhes que há castas que se expulsam somente com oração e jejum (Mt 17.14-21).
Meu desejo é que você resgate a prática da disciplina do jejum em sua vida. Faça apenas meio período no início e comece pelo jejum parcial. Antes de praticá-lo, consulte um médico para ver se não há problemas em fazê-lo. Leve o jejum a sério, você verá que fará muita diferença em sua vida.