O esgotamento Espiritual dos Líderes

Publicado em: 21 de fevereiro de 2019

Categorias: Estudos de Quinta Feira

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Elias foi um homem que realizou grande prodígios em nome do Altíssimo. Porém, nem mesmo o fato de presenciar sinais, milagres e maravilhas em nome do SENHOR dos exércitos, impediu-o de enfrentar algo que tem sido muito comum no meio cristão: o esgotamento espiritual. Ao ser perseguido pela terrível rainha Jezabel, Elias sentiu-se cansado emocionalmente e espiritualmente. Sua coragem foi substituída pelo medo; seu vigor foi substituído pelo intenso desejo de morrer (I Rs 19.4).

O esgotamento espiritual na vida do profeta ocorreu porque ele não soube administrar as expectativas. Esperava o profeta que após a derrota dos 850 profetas pagãos (I Rs 18.20-40), Acabe e Jezabel se convertessem, o que não ocorreu. Recentemente, vimos alarmados o crescente número de suicídios entre pastores. Não sabemos exatamente a razão. Mas não são poucos os líderes que se sentem culpados e adoecidos porque colocam um fardo muito grande sobre si, pois mesmo sendo zelosos e trabalhadores na obra, não enxergam o crescimento esperado.

Há também aqueles que são meros expectadores na igreja e cobram do pastor que ele sozinho faça toda a obra e gere o crescimento. Isto é desumano. Paulo foi acusado de ser infrutífero na obra. Ele foi bem-sucedido na pregação aos gentios, mas enfrentou a resistência dos judeus, daí ser acusado pelos mesmos de ser infrutífero (II Co 4 e 5). Segundo o rev. Augustus Nicodemos, o que levou Paulo a não desistir do ministério pastoral foi sua boa teologia. Ele reconhecia que o crescimento é obra do Senhor (I Co 3.6).

Se você anda esgotado e frustrado porque não tem visto quase nenhum fruto em seu trabalho, não desanime. Seja fiel a Deus e creia que Deus não é injusto para ficar esquecido de vosso trabalho (Hb 6.10).