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Como interpretar o Apocalipse?

Existem 4 correntes principais na maneira de interpretar o livro do Apocalipse. Neste texto, quero destacar duas. Depois destacarei outras duas. Tais interpretações são baseadas em alguns comentários, principalmente, dos escritores Warren W. Wiersbe, Hernandes Dias Lopes, João Leonel e Simon Kistemaker.

1) A INTERPRETAÇÃO PRETERISTA – tudo o que é profetizado no livro já aconteceu.O livro narra apenas as perseguições sofridas pela igreja tanto por judeus como pelo Império Romano. A besta do capítulo 13 seria a Império Romano.O livro já concluiu seu propósito e não há mais nada de novo a ser apresentado.O problema desta corrente de interpretação e saber qual o valor do livro para aqueles que viveram e ainda vivem depois desta época. 

2) A INTERPRETAÇÃO FUTURISTA – tudo que é profetizado a partir do cap.4, tem a ver com os últimos dias, sem nenhuma aplicação na história da igreja. O problema é que tal interpretação tira por completo a mensagem consoladorave encorojadora do livro para os crentes da igreja primitiva.

A partir da interpretação futurista, ideias fantásticas e mirabolantes surgiram. Por exemplo:a criação do estado de Israel (1948); a invasão do Afeganistão pela antiga URSS (1979); a queda das Torres Gêmeas (2001); China e URSS seriam Gogue e Magogue (20.7-8). Tal interpretação é chamada de “escatologia sensacionalista”. Os adeptos deste tipo de interpretação buscam eventos sensaciolistas para chamar a atenção. Lembro-me de assistir um filme produzido pelos norte-americanos onde o vencedor do anticristo eram os próprios americanos. Tal ideia se opõe ao ensino bíblico, pois quem vence o anticristo no Apocalipse é o próprio Cristo liderando Sua igreja. 

3) INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA

Interpretação simbólica de toda a história da igreja até a volta de Cristo e o fim dos tempos. Mistura de interpretações preteristas e futuristas.

4) PARALELISMO PROGRESSIVO – defende que há sete sessões no Apocalipse, paralelas uma à outra, cada uma apresentando um período completo da história da igreja, até a segunda vinda de Cristo, sendo que cada sessão acrescenta algo que a outra não disse.Esta tese é proposta no livro “Mais que vencedores” de William Hendriksen. 

Esta ultima tese mais aceita e utilizada pelos reformadores. 

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